A Internet das coisas é indubitavelmente uma realidade e igual certeza
temos de que fará parte do nosso futuro. Contudo nesse mundo de “Google Glasses”, geladeiras inteligentes, stream de vídeos direto
na Tv...onde fica a Segurança?
Afinal, devemos lembrar que estamos tratando de comunicação em
massa e com grande volume de dados, assim como dispositivos de baixo custo sem
aplicativos de segurança embutidos na arquitetura, de armazenamento e
processamento em locais desconhecidos na nuvem e de certas dúvidas em relação a
questões específicas de aplicação da legislação à IoT.
Olhando assim parece até que será um caos. Mas só parece. Muitos
profissionais e estudiosos voltaram sua atenção e seus cuidados a essas
questões a fim de manter a harmonia nesse novo paradigma. E aos poucos
sugestões começam a aparecer. Destacamos aqui algumas simples, mas que dependem
do esforço em conjunto de empresas e profissionais.
Porque não readequar e reutilizar? Existem muitas boas práticas
de TIC (Como o nome diz são procedimentos desenvolvidos para gerenciar da
melhor forma os recursos que envolvem TIC em uma empresa) que podem ser
aplicadas à realidade da IoT. Existem muitos módulos desenvolvidos por várias
empresas que tratam especialmente de segurança.
Uma outra boa ideia é a de identificar os tipos de dispositivos que fazem
parte da IoT de modo a criar uma base de dados com especificações de cada tipo
a fim incentivar empresas e pessoas a desenvolverem e embutirem os aplicativos
de segurança de que as atuais arquiteturas carecem.
E como o protocolo de comunicação do seu relógio inteligente com
os seus óculos é diferente do protocolo que conecta seu computador com o do
vizinho, seria bom (Não, ótimo) que fossem mais difundidos Firewalls, IPSs que suportassem
os protocolos da IoT.
Soluções específicas, para uma realidade específica, mas
abrangente. Essas soluções parecem ser simples se comparadas às usadas por
grandes empresas, mas representariam um começo na produção de outras cada vez
mais complexas e eficazes. Mais uma vez, cabe ao profissional do amanhã desenvolver
novos meios de solucionar problemas e otimizar os aspectos já existentes da
IoT.